Um dos componentes que podem ser usados para que o notebook melhore seu rendimento geral e torne a navegação do usuário mais eficiente é o SSD. O Solid State Drive, que em português é chamado de Unidade de Estado Sólido, é uma peça de hardware que tem justamente este objetivo.
Ao ser colocada no equipamento, ela garante maior velocidade de ação, melhora a capacidade de armazenamento, entre outras boas possibilidades. Por isso, é um elemento bastante procurado, principalmente porque boa parte dos notebooks ainda não conta com este componente em sua estrutura original, precisando ser adquirida e instalada pelo dono.
Mas aí entra um dos desafios essenciais nesta questão, que muitas vezes pode acabar gerando erros por parte dos usuários: nem todos os SSD são iguais e, por isso, nem sempre há compatibilidade com o notebook em questão.
Justamente para tentar ajudar a evitar que este tipo de erro aconteça, gerando um gasto desnecessário, além de uma frustração e dor de cabeça, preparamos este conteúdo especial. Aqui, mostraremos algumas características e alguns passos necessários para que o dono do notebook consiga estar preparado para, na hora da compra, acertar no SSD e ter todos os benefícios sem qualquer surpresa desagradável.
Saiba qual é o tipo compatível com a placa mãe
O primeiro passo a ser dado diz respeito ao tipo de SSD que é compatível com a máquina. Isso porque existe mais de um. Há as Unidades de Estado Sólido do tipo SATA, mais tradicionais e, por isso, até mais comuns de serem utilizadas. Boa parte dos notebooks conta com a compatibilidade com este formato.
Ao mesmo tempo, porém, há o tipo M.2. Este é mais moderno, costuma ser mais ligado a notebooks mais novos. Portanto, se o seu equipamento for mais recente, também é uma boa chance de que haja a compatibilidade.
O fato é que o primeiro passo para saber qual SSD é compatível com o notebook é entender qual é o tipo aceito pela placa mãe. Depois disso, outras questões entram na equação.
Neste conteúdo, não estamos nos preocupando tanto em explicar detalhadamente o que é SATA, M.2 e outros detalhes técnicos, pois aqui nosso foco é mostrar quais pontos precisam ser pensados na hora de saber se há, ou não, compatibilidade.
Outras informações, de qualquer forma, podem ser lidas e analisadas ao longo de uma série de posts que temos em nosso blog. Por isso, não perca tempo e, ao fim deste texto, clique neste link e confira muito mais.
Entradas de M.2
É importante destacar, por exemplo, um ponto extra relacionado aos notebooks que tenham o tipo M.2 como compatível com a placa mãe. Neste caso, ainda é preciso entender que há subtipos, com chaves diferentes de conexão e capacidade de instalação.
Há a chave B, que usa o chamado protocolo SATA 3, e também a chave M, com protocolo NVMe. Por fim, ainda existe o modelo híbrido, com a chamada chave B + M.
Pensando na questão da compatibilidade, isso é fundamental, pois o encaixe não funcionará só por ser M.2. Se o notebook tiver como característica a entrada B, não adianta ter o M. E vice-versa. Portanto, este é mais um fator de atenção para quem tiver a máquina com placa mãe compatível com M.2.
Tamanho da placa
Não podemos esquecer, também, que o tamanho físico do SSD terá enorme relevância para saber se há compatibilidade. Afinal, como em qualquer coisa da vida, se não houver encaixe, o funcionamento não é igual, certo?
Para saber isso, não é preciso ter uma fita métrica ou coisa do tipo. Geralmente, quando procuramos o produto, no nome do SSD vem uma numeração. Estes números correspondem, em milímetros, ao tamanho da placa e, portanto, ao espaço preenchido por ela no notebook.
Com essa informação, basta conferir no próprio equipamento as medidas de espaço e, com isso, haverá a resposta sobre a compatibilidade para entrada.
Isso se misturará, portanto, às características da placa mãe para definir se há chance de funcionamento eficiente. Além disso, é importante lembrar que, em alguns casos, falando sobre SSD do tipo SATA, é preciso tirar o HD do computador para que o SSD entre e possa ser posicionado.
Por outro lado, pensando no M.2, é possível muitas vezes ter os dois. Isso é uma vantagem pois dá maiores opções ao usuário, de gravar dados e informações em um ou outro.
Isso também é muito importante de ser olhado com cuidado no momento da instalação. Em qualquer sinal de dificuldade, como a placa não encaixando ou até mesmo esbarrando em outros componentes, pare e tente entender.
O pior cenário possível é aquele no qual, além de não funcionar corretamente, o SSD acabe tirando a eficiência de outros componentes, por estar tocando neles, mudando-os de posição ou fazendo com que travem e percam rendimento.
Se necessário, conte com ajuda
E, claro, a ajuda especializada sempre é útil. Caso todas estas informações ainda fiquem nebulosas na cabeça, o interessado em instalar o SSD pode ir a uma loja, ou entrar em contato de maneira virtual, perguntando mais informações a quem está acostumado a lidar com estes questionamentos.
De fato, quando os nomes se juntam (SSD, SATA, M.2, NVMe, etc.), é possível que sejam feitas confusões. Por isso, conte com este conteúdo como base e, claro, sempre pergunte se alguma dúvida permanecer.
Desta forma, todos os principais benefícios do uso de um SSD poderão se concretizar, já que a compra será bem-feita e a compatibilidade será encontrada.
Por isso, a resposta para a pergunta deste texto é: para saber qual SSD é compatível, pense em todos os detalhes, desde o tipo, até as entradas, os protocolos, o tamanho da placa e sua instalação. Fazendo todo este passo a passo, o problema estará resolvido.
Neste caso, restará ao usuário aproveitar as ótimas vantagens de contar com uma Unidade de Estado Sólido, ganhando em velocidade, capacidade de armazenamento e melhorias no funcionamento geral do notebook, seja qual for o modelo e a marca do equipamento.